Edição 2010 - Garrafa 16818
Coloração escura marron puxando um pouco pro avermelhado com creme bege que se formou bem e teve média persistencia.
Seu aroma remete a malte torrado, frutas vermelhas, caramelo e alcool.
No paladar percebe-se o dolçor do caramelo, um frutado muito gostoso com um leve torrado, o alcool é perseptivel mas fica bem "escondido" entre os sabores.
Eu particularmente adorei a versão desse ano, comprei até mais uma para deixar envelhecer e tomar junto com alguma outra edição futura. Só o preço que poderia ser melhor, não entendi o porque da diferença de preço entre essa versão e as outras cervejas de linha da BB.
Boa, apenas isso. Algo no aroma, de forma bem discreta, me incomodou, algo que lembra estrebaria (ou bosta de cavalo, no bom português). Na boca o café se mostrou presente, amenizando o aroma (pra mim) indesejado.
Proposta interessante da cervejaria em lançar uma edição especial para o inverno ao estilo doppelbock que é perfeita para o frio, outras cervejarias também lançam o estilo bock para o frio porém está tem uma apresentação mais bonita e infelizmente um preço um pouco alto demais.
Na aparência essa cerveja se assemelhou a uma Coca-Cola, com a cor marrom bem escura e um creme bege de pouca formação e pouca duração, com a alta carbonatação a semelhança dela com a Coca-Cola ficou completa e é o que deixou ela bastante agradavel de se beber.
O aroma é bastante doce com notas de frutas vermelhas, principalmente morango e framboesa além do malte torrado.
No sabor fica bastante evidente o café que lhe da o aspecto amargo do malte torrado, porém sem exagero, e um leve toque de chocolate, tive apenas uma experiência com Doppelbock onde eu notei praticamente só o alcool no sabor, porém essa cerveja com seus 8,2% estava muito equilibrada.
Ainda é perceptivel, bem de leve, as frutas vermelhas. Ela é bastante seca e tem sua Drinkability boa.
A edição de 2010 da cerveja comemorativa de inverno da Baden Baden intitula-se uma "double bock" e apresenta o alto teor alcoólico do estilo doppelbock, mas com corpo mais leve e um perfil torrado mais expressivo do que o esperado, que se harmoniza de forma muito interessante com alguns toques frutados que ela traz. No copo, ela mostrou uma boa cor marrom escura, com boa transparência e reflexos avermelhados e com um creme marrom de desempenho mediano. Tanto no aroma como no sabor, existe uma boa harmonia entre um interessante e complexo perfil de maltes torrados e toques de frutas passas. O malte é o protagonista, trazendo notas de café, uma sensação peculiar e agradável de cereais torrados, que remete a algo como "celeiro queimado", uma nuance sensível de defumação e um toque achocolatado bem sutil. Trata-se de uma boa paleta de sensações maltadas, que se equilibram bem com notas de ameixas secas e, aparecendo no final do gole com o aumento da temperatura, toques de mel ou xarope dando licorosidade ao conjunto. O lúpulo aromático é bem discreto, aparecendo apenas através de um sutil aroma floral que logo se dissipa. O sabor talvez tenha parecido um pouco menos intenso e torrado que no ano passado, mas apresentou uma boa harmonia. No paladar predomina o amargor da torrefação, com uma doçura de segundo plano (ela não traz aquela forte doçura maltada e caramelada típica do estilo) presente em toda a evolução e dando-lhe equilíbrio. A acidez é suave. O final é longo, torrado e macio, sem secura em excesso, trazendo retrogosto de café, queimado suave e mel. O corpo é apenas mediano (o que talvez se explique pelo emprego de açúcar na receita), o que lhe dá leveza e drinkability insuspeitadas para o estilo. Penso que seria mais marcante e interessante, contudo, se tivesse um corpo mais destacado. No conjunto, é uma cerveja de bastante personalidade - uma doppelbock pela força alcoólica e pelo predomínio do malte, mas com corpo mais suave e um perfil torrado acentuado, com nuances defumadas, frutadas e licorosas. É preciso reconhecer que ela destoa do estilo proposto, mas é uma cerveja bastante interessante.
A cerveja que vem causando polêmica, pelo estilo que foi rotulada. Realmente é no mínimo estranho. Ao olhar no copo ela é preta, mas qdo se põe contra a luz, ela fica vermelha. Bem legal, ponto em aparencia, espuma de boa duração e cor marron. No aroma malte torrado principalmete, e no palato ela vem pesada com seus 8,2% de abv marcando presença. Final é seco e achei a drink dela baixa. EU pude tomar esta cerveja no mesmo dia que a Abadessa Emigrator, outra doppel. A Abadessa é superior na minha opinião.
TOmei em 2013 uma Celebration 2011 que guardei por dois anos. É impressionante os beneficios que a guarda trouxe a essa cerveja.Ela perdeu todo torrado, ganhou corpo, aromas de frutas passas, licor, pão, maltado. Muito boa. o Álcool aparentemente explodiu mais também. Sensacional.