Degustada na pressão, essa American Brown Ale da Colorado com adição de castanha do Pará mostrou-se bastante interessante com um perfil bastante leve e um tanto adocicado. O nome é inclusive uma homenagem à essa castanha brasileira fazendo referência ao seu nome científico "Bertholletia excelsa".
Servida apresentou um líquido castanho escuro com média formação de um creme de baixa persistência.
No aroma muito malte com notas tostadas, caramelo, notas amadeiradas e a nítida presença da castanha.
O sabor segue o aroma mas é ainda mais adocicado. Caramelo, castanha e frutas escuras. No final um leve amargor que não chega a equilibrar e ainda apresenta uma sentida presença do álcool, esquentando a degustação.O aftertaste tem notas adocicadas e um quê amadeirado.
O corpo é um pouco leve para a proposta mas o conjunto parece bem colocado com a carbonatação relativamente baixa.
Uma cerveja interessante mas excessivamente adocicada reduzindo a drinkability. Terá seu público.
Cerveja marrom clara (ou âmbar escura),translúcida, espuma média de média duração e média carbonatação. Aroma adocicado, com presença de malte torrado, caramelo, castanhas, frutas secas e lúpulos florais. No sabor predominam as notas de futas secas e torrado, com presença notada do álcool. Retrogosto longo com médio amargor.
Coloração mogno intensa, característica de uma Brown Ale, bastante límpida com espuma rala e de curta duração.
No aroma percebe-se caramelo misturado a toffee com um toque de biscoito torrado. Em segundo plano senti um tom resinoso amadeirado e a presença "nutty" da castanha.
No sabor o amargor destoa, não de lúpulo mas algo adstringente remetendo à casca das castanhas, esperava uma cerveja mais maltada para o estilo, de forma a identificar mais intensamente a castanha no sabor. O álcool também é bastante pungente desequilibrando um pouco a cerveja.
A proposta é interessante mas o conjunto não me agradou muito.
Uma breja premium com toda a certeza. Apresenta-se de cor âmbar, muito linda, com alguma translucidez e reflexos castanhos. O mais interessante é o equilibrado conjunto aroma/paladar que define de forma clara o sabor de castanhas com o lúpulo sem sobressair. Uma breja para o final de refeição ou, para os momentos de aperitivo, pra ser degustada com damascos e queijos azuis.
De cor âmbar, parece uma bitter, com creme raso.
Tanto no aroma quanto no sabor, senti caramelo e madeira, além de um aroma/sabor único e seco, obviamente da castanha-do-pará.
Ainda, o paladar final traz amargor e leve tostado.
Relativamente leve e com carbonatação baixa, mostrou-se uma ''brown tropical'', com o toque nacional de seu ingrediente especial.
Muito boa, inclusive em drinkability!