Dia frio, beber um destilado? Não, preferi abrir a Rochefort 10, com seus mais de 11% de teor alcoólico, que já havia comprado fazia 2 meses, pra esquentar um pouco.
Ao abri-la, logo percebe-se um forte aroma perfumado, delicioso, mas decidi analisar sua aparência primeiro. Coloração marrom escuro, quase negra, de líquido bem opaco que, quando colocado em contra-luz, se apresenta com um degradê magnífico, matendo uma coloração quase preta no fundo que vai clareando até a boca do copo, tornando-se marrom-caramelo. O creme beje é denso e persistente, de formação mediana e longa duração, marcando as laterais do copo e deixando uma fina camada sobre o líquido. O aroma é indiscutivelmente sensacional e complexo: perfumado, floral, trazendo caramelo e chocolate intensos, frutas secas como ameixa e nozes, notas suaves de torrefação e café, além de madeira, tudo muito harmonioso, mas com destaque aos aromas adocicados. O sabor segue o ótimo aroma: predominantemente adocicado e com o álcool sempre presente, mas sem exageros, sem agredir ou ser enjoativo. A entrada traz muito caramelo e chocolate amargo (cacau), evidenciando o lúpulo na medida certa. Mantendo um pouco o líquido na boca percebe-se bastante ameixa, notas de nozes, uva, e suave torrefação, lembrando café fraco. O final é picante, trazendo um pouco mais de amargor, com o álcool e o adocicado equilibrando o conjunto. Retrogosto seco, amargo e doce, picante e alcoólico, que permanece na boca por bastante tempo. Possui média carbonatação.
Breja excelente, ficando entre as 3 melhores que já conheci, à frente de rótulos como a La Trappe Quadruppel e Wäls Quadruppel (esta última bem abaixo do que eu esperava). Muito encorpada e de textura altamente licorosa, essa breja é mais que uma bebida, é quase um alimento. O predomínio evidente do sabor adocicado, juntamente com o álcool sempre presente não prejudicaram o conjunto, ao contrário deram personalidade a ela. Aroma e sabores complexos, com lúpulo e amargor na medida certa, uma sensação única para quem a degusta. Realmente excelente!
Degustada a 10,0 graus de temperatura. Validade 09/2013.
Minha avaliação número 200 teria que ser de uma cerveja especial. E nada melhor
que essa maravilhosa obra prima trapista belga para essa comemoração.
Sua cor é marrom escura turva e seu creme bege tem média formação e muita duração.
Aroma e sabor complexo tornam essa cerveja única. Malte caramelo toffee, frutas
secas com destaque para ameixa podem ser sentidas tanto no aroma quanto no
paladar com mais intensidade. Intensa também no álcool e no dulçor mas sem exageros.
Bastante encorpada e licorosa. No decorrer da degustação a temperatura vai
destacando mais e mais as suas qualidades. Um maravilhoso conjunto que causa
bastante impacto. Mais uma vez parabéns à tradição dos trapistas da Abbaye
Notre-Dame de Saint-Remy!
Coloração marrom.caramelo, espuma bege bem formada media baixa persistencia. No aroma notas maltadas de caramelo, toffe, ameixa e chocolate, notas acidas e um amadeirado, no sabor as mesmas notas aparecem juntamente com um toque bem expressivo de alcool. Final longo licoroso.
Depois de degustar a 6 e a 8 da Rochefort, finalmente provei a 10, que na minha opiniao e' a melhor de todas, realmente uma otima cerveja com uma espuma maravilhosa. No aroma e no sabor percebi amargor, cafe, ameixa, chocolate e nozes resumindo em um cerveja extremamente perfumada e num mix de sabores. Cerveja aveludada, saborosa e com um drinkability razoavel.
Cerveja de cor "acaju", espuma bege cremosa. Ela é licorosa, caramelisada e bem frutada (ameixa, pera). O retrogosto tem um pequeno sabor de cacao que da um amargor leve. A beber asbolutamente!!!