Cerveja preta e opaca. Creme bege e alto, de boa duração. No aroma predomina o malte torrado e o café. O sabor segue o aroma com um toque adicional de caramelo.
A cerveja tem um amargor inicial leve, com um final longo e doce, bem saboroso. Ela não é muito semelhante as outras Doppelbock que experimentei, mas ela combina bem com um dia frio de inverno. O que mais me agradou foi o álcool bem inserido e equilibrado.
Coloração negra e espuma marrom clara de boa formação e duração. O aroma lembrou mais uma Stout do que uma Doppelbock, com notas clássicas de café. A breja é leve e tem final tostado meio amargo. Boa cerveja, mas realmente me pareceu fora do estilo.
9ª edição (2012). Líquido de coloração preta. Creme de boa densidade e persistência. Notas de malte, chocolate, café, baunilha, açúcar, torrefação e caramelo. Corpo médio e final adocicado. Suave e saborosa. Boa cerveja.
Versão 2012: Coloração bem preta, com muito esforço nota-se reflexos vermelho-escuros contra a luz. Como a maioria das Baden Baden, forma boa e cremosa espuma, mas com duração mediana. A aparência é bonita, mas tem mais cara de porter ou stout do que de doppelbock. Tanto em aroma quanto em sabor tem-se sensações adocicadas de malte, com levíssimas percepções frutadas e tostadas, estas últimas muito sutis no retrogosto e não perceptíveis no aroma. Em toda a degustação achei-a algo enjoativa e doce, com drinkability baixa, portanto. O bem inserido álcool trás agradáveis sensações quentes, atendendo à proposta de inverno. Textura um tanto aguada e senti falta de mais gás, bem como de mais amargor pra equilibrar a base adocicada dos maltes. Talvez se estivesse mais gelada ficasse menos enjoativa, mas temi que o álcool ganhasse destaque excessivo, por se tratar de um teor de 8,2%. Se comparada à Paulaner Salvator, ícone do estilo, deixa a desejar em complexidade, equilíbrio e drinkability, mesmo com esta sofrendo os prejuízos do transporte da Alemanha pra cá. Não pretendo repetir a degustação dela, embora reconheça que é uma boa cerveja e muito superior às cervejas enlatadas populares.
Versão 2012. Breja robusta, bem aconchegante para um dia frio.
Coloração que vai do castanho ao marrom muito escuro. Espuma ocre, de boa formação e duração. Aroma com notas torrefadas e algum éstere frutado, remetendo, talvez, à ameixa. Álcool pouco evidente. Sabor adocicado, na medida. Notas frutadas. Amargor suave ao fundo. Álcool bem encaixado. Bom corpo e alguma aspereza. Sabor límpido; lager.
Achei o aroma um pouco mais fresco e o sabor não tão adocicado como de costume. Há uma dose de lúpulo incomum, o que, definitivamente, a descaracteriza do estilo.
No mais, uma breja forte, rica e, por que não... nutritiva.