Que Quadrupel deliciosa! Esbanjando personalidade, complexidade, muito aroma e sabor, esta La Trappe mostra porque estes holandeses são dignos do título de trapistas. O único mosteiro trapista produtor de cerveja fora da Bélgica, mostra que não deve nada a seus vizinhos, e sua Quadrupel (lembrando que a La Trappe foi a primeira a usar o termo Quadrupel) prova muito bem este fato. Já tive algumas oportunidades de provar esta La Trappe, mas nunca dando tanta atenção para a cerveja.
Visualmente, a holandesa é muito bonita. Com uma coloração acobreada, com tons vermelhos e alta turbidez. O creme é de cor bege,se forma de maneira mediana e acaba não durando tanto assim.
O aroma, no primeiro momento, me pareceu com dominância de mel e caramelo, além do álcool pronunciado. Mas com o passar do tempo, o roteiro acaba mudando. Ao meu ver quem acaba dominando no aroma é um frutado intenso, que lembra uvas passas e banana, além de nozes. Ainda consegui sentir um amadeirado bem leve. Há também temperos de especiarias aqui, mas os que acabam se destacando aqui são cravo e coentro, além de cascas de laranja curaçau.
O sabor da Quadrupel é mais do que o esperado. Tudo bem que só o aroma já mostra uma infinidades de sensações, muitas delas nem consegui distinguir. Mas o sabor desta trapista é absurdamente complexo. Sua entrada doce, vai amaciando a boca com notas de ameixas, uva-passa, uvas maduras e banana. Além de tudo há um dulçor bem característico de açúcar mascavo, além de caramelado. O final vai deixando mais evidente as notas condimentadas da cerveja e um lúpulo bem discreto, que adiciona notas florais. A sensação de picância também é muito intensa, deixando bem evidente o seu teor alcoólico de 10%. No retrogosto acabam se destacando algumas notas terrosas. Final seco e com doçura residual bem forte, deixando a boca até um pouco grudenta, lembrando um pouco a sensação que se tem depois de se entupir de mel.
Em resumo, trata-se de uma cerveja muito marcante, cheia de personalidade, com um caráter picante bem intenso, e um dulçor residual interessante, que acaba sendo bem mais forte do que em muitas belgas. Sua complexidade é tão grande, que até me frustra o fato de saber que não consegui identificar muito do que ela tem a oferecer, mas é inegável que trata-se de uma excelente cerveja.
Cerveja de cor castanha acobrada bem turva. Creme denso de boa formacao e media duracao. O aroma foi evoluindo conforme a temperatura foi esquentando e foi de frutas e malte torrado ate mel. Tambem percebemos um aroma de esmalte que foi sumindo aos poucos. Sabor seguindo o aroma, alem de cafe, caramelo, chocolate e damasco. Retrogosto amargo, picante e torrado. Achei que faltou mais equilibrio, pois o alcool sobressaiu alem da conta.
Uma cerveja para ser lembrada.
Tomei para tomar junto com meu irmao e celebrar uma viagem que ele fara a trabalho, que passara um bom tempo fora, nao poderia ter escolhido breja mais perfeita para essa celebraçao.
A cor dela no copo é cobre, densa com uma espuma bege, carbonataçao alta que surpreende um pouco como todo o resto
O aroma é complexo, dificil definir tudo que podemos sentir. Mel, caramelo, frutas vermelhas?
O sabor é uma explosao:
- inicio doce como as lembranças que tenho com meu irmao.
- no meio tem tanta coisa que só um amor fraterno pode entender.
- retrogosto amargo como uma despedida, mesmo que breve!!!
- deixa vontade para o proximo gole como a saudades que vou sentir nesse meio tempo!!!
Bom, podem ver que estou um pouco saudosista, mas tenho certeza que quem ja tomou essa breja e é grudado no irmao ira me entender.
Degustada no aniversário da minha mãe. Data especial para uma breja especial.
Não deixe o garçom abrir!
Ao chegar na mesa, espere. Converse com a(s) pessoas, pegue seu bloco de anotações, analise todos os detalhes, aprecie o rótulo, leia as descrições, faça uma viagem no tempo imaginando as Abadias. Essa cerveja merece carinho, dedicação e tempo livre.
Abra.
A data esta na rolha. Guarde de lembrança!
Sinta o aroma! Ah, o aroma. Doce, aveludado, alcoolico. É a cerveja para encerrar a noite com chave de ouro.
Média duração do creme, mas, enquanto dura, é lindo demais!
O sabor segue o aroma. A cerveja é muito "parruda". O álcool é perceptível, sim, e por vezes, até um pouco agressivo, mas nada que faça da La Trappe Quadrupel uma das melhores representantes do estilo. Carbonatação média-baixa. Extremamente potente. Reforço que o álcool se faz presente, e por isso é interessante que divida com mais pessoas.
Malte para todos os lados!
Mel, frutas vermelhas (?), madeira, caramelo e uma porrada de outras coisas que eu sinceramente não consegui distinguir.
É uma verdadeira obra-prima. One of a kind.
Logo quando entrei no Fórum, o Marcussi fez uma lista das brejas que deveria conhecer... e essa estava no meio. Ontem foi dia!
Coloração escura, com espuma bege de média duração, mas ótima formação!
Excelente aroma frutado! Que delícia de aroma!
O sabor! Ahhhh, o sabor!!! Que delícia de cerveja!! Frutas vermelhelhas, mel, amêndoas e malte!!
Uma cerveja maravilhosa! Deliciosa! Vale a pena!