Impressionante. Realmente impressionante. Eu havia experimentado em garrafa e estava muito azeda. Com certeza estava estragada, por isso desconsiderei. Mas dessa vez eu a pedi na pressão, na casa dos caras. No Stadt Jever Pub. Jogando em casa ela destruiu, goleou, humilhou. Uma cerveja fantástica. Devolveu com sobras o placar da ida, que foi em São Paulo, em uma travessa da Paulista.
No aroma ela não impressiona, mas a cor é genial, uma das cervejas mais lindas que eu já vi. O gosto é magnífico e causa uma sensação fantástica. Ela é licorosa, poderosa e intensa. Uma obra de arte mineira. Incrível! A melhor cerveja nacional que já bebi. Simplesmente sensacional.
Que cerveja,
Fica claro logo pela cor, preto e mais preto, petróleo puro, com creme remetendo ao marrom escuro/cinza de média formação e duração boa, com regularidade. O aroma sentimos claramente o torrado do malte, notas de chocolate e de caramelo (leve), o álcool pouco inserido, mas presente no aroma. Conforme a breja foi esquentando o aroma foi ganhando mais traços de café, até então percebido em segundo plano no aroma inicial. No sabor, a viscosidade do corpo chama atenção, o álcool inserido levemente, da maneira certa, o sabor acompanha o aroma com as notas de café, chocolate e pouco amargor, mas presente. O sabor persiste e o retrogosto é mais "achocolatado".
Enfim, muito muito boa sem dúvida nenhuma digno de orgulho brasileiro.
Cerveja de coloração preta opaca. Creme marrom, média formação, média densidade e duração média. Nunca vi um creme tão escuro.
Aroma predominante de café e chocolate há também cacau e queimado. Sabor com alto tostado, alto amargor e muito café. Baixa carbonatação. Corpo pesado. Final café e amargo. Retrogosto café. Álcool muito bem inserido.
Boa cerveja de uma feliz parceria da DUM com a WALS. A DUM era produzida em panela por cervejeiros de curitiba e a WALS veio pra comercializa-la em grande escala. A cerveja é de extremo bom gosto maturada em cacau belga extremamente sedosa e aveludada como, afinal, como é o petróleo. Um curiosidade legal é sobre o estilo, reza a lenda que os membros da corte de Catarina II apreciavam as stouts feitas em Londres e sempre voltavam para
Moscou com vários barris na bagagem. Para sobreviver à viagem, a bebida era elaborada com alta carga de lúpulo e maltes, o que resultava numa elevação do teor alcoólico, perfeito para ser degustado nos rigorosos invernos russos.
Petróleo puro. Negro profundo e espuma inacreditável. No aroma discreto para o estilo e pronunciado álcool. No paladar muito de tudo, doçura, amargor, maltes tostados, café, chocolate e álcool. Muito álcool.
Espetaculo
Até o momento, a cerveja mais escura que já vi, fazendo jus ao nome com sua coloração negra (SRM muito acima de 44), opaca. Espuma marrom escura, de bolhas pequenas e infelizmente sem persistência. Excelente aroma trazendo café, chocolate e torrefação. No sabor, início e final equilibrando dulçor e amargor com maestria, notas de malte de cevada, torrefação, chocolate amargo e lúpulo. Álcool levemente perceptível, mas muito bem inserido para os 12% ABV. Carbonatação baixa. Encorpada.
Talvez a melhor Russian Imperial Stout que já tomei na vida. É de tirar o chapéu. Sem dúvida vale a pena experimentar.