Cerveja maravilhosa. Linda cor cobre, com espuma densa e duradoura. Sabor extremamente complexo, alcool perceptível porém sem atrapalhar. Sinto desde chocolate até vinho do porto, tanto no aroma quanto no sabor.
Logo que se coloca na taça forma-se um lindo creme que dura até o último gole.
Aroma que remete à chocolate e café. Corpo aveludado. À cada gole novas notas vão aparecendo. Senti uva, ameixa, chocolate, pimenta, cravo...Alcool perceptivel.
Ainda prefiro a Rochefort 8 por ser mais mais equilibrada, mas a 10 também é uma cerveja imperdivel! Altamente recomendada!
Extraordinária! Que potência, que complexidade, que suavidade! Prova cabal de que os abades de St. Remy estão muito, mas muito, próximos de Deus.
Tudo começa com garrafa e rótulo desprovidos de pretensão, como se honrassem um voto de pobreza, mas com um conjunto que torna-se único pela sobriedade.
Vertida na taça apresenta um líquido marrom escuro quase negro com um creme bege de boa consistência, boa formação, média persistência e bons laços.
O aroma é inexplicavelmente complexo. E evolui ao longo da degustação. Inicialmente senti café, chocolate amargo e leveduras. Frutas secas, uva, nozes e um apimentado delicioso. Aos poucos o álcool se mostra implacável trazendo vinho do porto e frutas vermelhas de um bom teroldego.
Na boca essa loucura continua. Muito chocolate, ameixas, uvas, frutas cristalizadas e pimenta. O adocicado está presente sem nunca, nunca, agredir. O álcool reaviva a sensação do vinho, com toques amadeirados e notas terrosas. O final, como alguém já colocou abaixo, lembra um bombom licoroso, mas com notas terrosas que equilibram perfeitamente. Cerveja quente, mas o álcool, nem o percebi.
Smooth, é a melhor expressão para um corpo denso e sedoso. O aftertaste levemente adocicado lembra um chocolate belga, impossível desagradar.
E olha que eu tinha a insensatez de dizer que as belgas não faziam a minha cabeça!
Ja tinha tomado essa sensacional cerveja antes mas nunca a avaliado. Entao aqui vamos nos:
Aparencia opaca marrom escura e um pouco vinhosa. Totalmente turva sem quase nada de luz passando. Forma colarinho bege claro de 2 dedos que persiste por uns bons 3 a 5 minutos, apos os quais desce para uma fina camada de espuma que fica sobre toda a superficie da cerveja e nao somente nas laterais. A retencao no vidro e' baixa, provavelmente secundaria ao alto teor alcoolico.
Aroma de intensidade moderada. Logo de cara eu detecto notas frutadas e apimentadas. Muita ameixa, uvas vermelhas e uvas-passa. Me lembra muito do aroma de um bom vinho tinto. Tudo e' muito bem acompanhado por aromas maltados com notas discretas de chocolate.
O sabor e' fora de serie. Comeca com uma explosao doce de ameixas, passas e outras frutas escuras aparecendo rapidamente. Sao seguidas de notas maltadas como caramelo e melaco, e terminam com aquele gosto bem caracteristico de fermento e spice/pimenta, tipicamente encontrado na maioria das boas cervejas belgas. O aftertaste e' persistente e forte, com sabores diferentes aparecendo no palato apos o gole, principalmente tabaco e notas azedas frutadas que lembram o vinho tinto.
O corpo e' pesado mas chega longe de ser agressivo. O dulcor e' sem duvida presente porem nao enjoativo e perfeitamente balanceado com o frutado do fermento. O meu amado lupulo nao fez nenhuma falta. A carbonatacao e' moderada a alta e o alcool, apesar de presente, e' muito bem escondido.
No geral essa e' sem duvida uma das melhores cervejas do mundo. O legal e' que ela e' relativamente facil de se conseguir e tem um preco razoavel. Nao tem erro com a Rochefort. Pegue uma garrafinha da 10 e deguste-a lentamente na frente da lareira (e' o que eu estou fazendo agora). Melhor do que qualquer vinho.
Cerveja de marrom escuro, turva, com bom colarinho, volumoso, de boa duração.
O aroma dela é um perfume, combinando uvas, nozes, ervas, queijos, fantástico.
O sabor é complexo, encorpado, licoroso, com um pouco de tudo. Frutas vermelhas, cereja, uva, jabuticaba, lúpulo, queijo, tostado, caramelo, doce, azedo, amargo, salgado...
O gosto do álcool aparece e ajuda a equilibrar tudo. No retrogosto sente-se o álcool por toda a boca, como um licor, mas com tonalidades diferentes em cada região. Absolutamente fantástica, atingiu tudo o que eu podia esperar de uma quadrupel e um pouco mais.
Provei com acompanhamento de castanhas de caju e também uvas passas, e ambos os petiscos não só combinaram como revelaram novas tonalidades.
Uma breve dica: o gosto do fundo da garrafa difere um pouco do início, sendo mais licoroso. Talvez tenha sido a mudança de temperatura, talvez um pouco de decantação.
Preciso agora experimentar uma Westvleteren 12 e similares para redefinir minha escala, por que não consegui dar menos que a nota máxima em nada. Para mim, a cerveja perfeita.