Arquivos para a Categoria 'Visitas a cervejarias'Page 7 of 17

Cervejarias da Pacific Coast Highway – Coronado Brewing Co.

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Em San Diego, California (EUA)

Dizem que a primeira atitude a ser tomada quando se visita uma cidade pela primeira vez é ir direto ao seu monumento icônico mais importante. Assim é com a Torre Eiffel em Paris, o Coliseu em Roma ou o Portão de Brandemburgo em Berlim. San Diego, na ensolarada costa oeste americana, também tem o seu ícone: o Hotel Del Coronado, belíssima e imponente construção vitoriana de 1888, à beira-mar, que alguns dizem ser o maior edifício todo feito em madeira existente no mundo.

Foi San Diego o local de início da jornada que empreendi nas semanas passadas às cervejarias da Pacific Coast Highway. Foi o Hotel Del Coronado a primeira vista que quis ter da cidade. Via de consequência, a Coronado Brewing Company não poderia deixar de ser a primeira cervejaria a ser visitada, logo ali ao lado.

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Hotel e cervejaria sempre estiveram ligados na breve história desta última. Foi para abastecer o sedento jet set hospedado no Del Coronado que a micro resolveu entregar, nos anos 90, o primeiro e histórico barril de cerveja a ser consumido fora do brewpub. A partir de então a fama — e a estrutura — da Coronado Brewing Co. cresceu e as brejas já são exportadas para fora dos Estados Unidos. No mês passado, os primeiros rótulos começaram a aparecer por aqui pelas mãos da importadora Bier & Wein.

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Minha visita à Coronado foi curta e pontual, sem, porém deixar de conhecer a pequena cozinha e provar alguns estilos on tap, dos quais falo com mais detalhes no Ranking. Curta abaixo mais algumas fotos que fiz na cervejaria:

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Pivovar Eggenberg: Visita à cervejaria

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Eggenberg1

Latrán 27, Ceský Krumlov, República Tcheca.

Cervejaria de 1560 assolada ao longo dos séculos por perfídias reais e a dominação soviética, a Pivovar Eggenberg é o que se pode chamar de uma cervejaria heroína (confira sua encantadora história).

Há quase 5 anos, em agosto de 2008, eu estive lá sem, todavia, conhecer seu interior. Em abril deste ano retornei à pequena cidade tcheca de Ceský Krumlov e não perdi a oportunidade de zanzar por entre seus velhos tanques e equipamentos, alguns deles curiosamente obsoletos, remontando ao nefasto período soviético, no qual a cervejaria foi expropriada e jogada ao domínio do Estado, o qual a rebatizou de “Cervejaria do Povo” ou algo parecido, tudo porque os comunistas não toleravam o nome original, de origem real.

Aproveitei a deixa e entrevistei Anna Jerová, porta-voz da Eggenberg. Veja a entrevista que gravei para o programa Pão e Cerveja (Rádio CBN) clicando no vídeo abaixo:

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La Trappe: como é a única abadia da Holanda que produz cerveja trapista

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por Gustavo Marsan


Em fevereiro, aproveitei um passeio em busca das melhores cervejas da Europa para dar um pulo na abadia da La Trappe. Saí de Amsterdã, de trem, e fui até Tilburg, mais ao sul. A viagem é fácil e não muito demorada. E, claro, valeu a pena demais.

Ao chegar em Tilburg, cidadezinha simpática de cerca de 200 mil habitantes, toma-se um ônibus para ir à La Trappe. Em poucos minutos você já está completamente afastado da zona urbana e presencia cenas bucólicas como esta. 

A entrada é bem peculiar e em nada parece uma cervejaria.

(foto 1) Entrada lá no fundo

(foto 2) Foto da entrada

Já lá dentro, você dá de cara com um moderno casarão, onde é o bar e restaurante.

(foto 3) Foto do Casarão

 

Como ainda não estava na hora da tour guiada, resolvi esperar degustando algumas das cervejas. Um ponto muito interessante a notar é que o bar/restaurante já estava cheio por volta de 11h da manhã e a média de idade deveria estar por volta de 50 anos. Muito legal ver todos aqueles senhores e senhoras conversando animadamente e degustando vários tipos de La Trappe!

A visita guiada é um tanto quanto tradicional e até simples, pelas instalações. Mas o guia (um dono de bar próximo) dá ótimas explicações e se aprofunda nas curiosidades, com muito bom humor. Entramos no pátio do mosteiro, depois em uma espécie de local de armazenagem dos barris de Oak Aged, assistimos a um vídeo sobre o processo de fabricação, visitamos os tanques de bronze, entre outras coisas mais. Na verdade, o mais interessante ali para quem já conhece este tipo de produção é o clima calmo, é estar ali naquele local sagrado para muitos amantes de cerveja.

(foto 4) Foto patio

Depois de toda a visita, pausa para o almoço caprichado e mais algumas La Trappes para aproveitar todo aquele clima. Afinal, não dá pra sair dali sem provar todas, não é? Ainda mais por um preço tão acessível. É só olhar para o cardápio e ficar triste com os preços praticados no Brasil.

(foto 5) foto do prato

Na saída, ainda há uma lojinha com tudo lembrando a La Trappe, desde todas as cervejas, em diversos formatos, passando por ímãs, copos, toalhas e outros souveniers. Destaque também para os queijos, pães e chocolates produzidos pelos monges.

(foto 6) foto monge atendendo na loja

Se alguém quiser ir, saiba que vale muito a pena. E, se necessitar mais informações, pode me procurar por e-mail em [email protected]. Terei o prazer de ajudar!

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Gustavo Marsan é usuário aqui do Brejas

(foto 0) minha foto com o copo



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