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Resultado do Teste Cego de cervejas Pilsen Premium Brasileiras

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Conforme anunciado neste post, BREJAS fez ontem (3/12), o Teste Cego das cervejas Pilsen nacionais que seus fabricantes denominam “Premium” ou “Puro Malte”.

Foram 12 rótulos testados. Para fazer justiça às brejas, as separamos por grupos, tendo em vista a ocorrência de vários empates técnicos. Veja abaixo resultado e as notas de cada breja. Clique no nome de cada uma para ver as notas de cada avaliador diretamente do nosso Ranking:

– 1º Grupo – AS CAMPEÃS: Bauhaus (4,3) e Mistura Clássica Premium (4,2);

– 2º Grupo: Brahma Extra (3,1), Cidade Imperial Clara (3,1), Gold (3,0) e Itaipava Premium (2,9);

– 3º Grupo: Bavaria Premium (2,6), Petra Aurum (2,4) e Therezópolis Gold (2,4);

– 4º Grupo: Black Princess Gold (2,1), Crystal Premium (1,9) e Cerpa Export (1,9).

———-NOTAS———-

  • Este Teste Cego, a exemplo de outros realizados pelos Confrades do BREJAS, foi realizado a partir de amostras oferecidas a cada Confrade (cerca de 150ml por rótulo, uma marca de cada vez). Tivemos absoluto cuidado para que as amostras não fossem identificáveis no momento da degustação. As notas foram dadas seguindo os parâmetros de avaliação adotados pelo BREJAS (veja aqui).
  • A validade de todas as amostras adquiridas é no ano de 2009.
  • As notas conferidas nesse Teste Cego não refletem obrigatoriamente as contidas no Ranking BREJAS, já que havia convidados especiais entre os Confrades, os quais avaliaram as cervejas dentro do estilo proposto.
  • A ordem na qual as cervejas foram servidas no Teste Cego foi a seguinte: Cidade Imperial Clara, Gold, Cerpa Export, Crystal Premium, Bavaria Premium, Therezópolis Gold, Petra Aurum, Brahma Extra, Black Princess Gold, Itaipava Premium, Mistura Clássica Premium e Bauhaus. Cai por terra, portanto outro mito: O de que após 5 cervejas degustadas todas se parecerão iguais ao paladar. Basta verificar que as campeãs foram servidas por último no Teste Cego.
  • Houve surpresas? Os rótulos compensam o custo-benefício? Você considera que uma breja Pilsen que ostenta em seu rótulo a informação de que é uma “Premium” ou “puro Malte” realmente pode ser melhor do que as “normais”?

    Enquanto você pensa sobre essas “torturantes” questões — e comenta aqui no Blog — curta o filme abaixo, que dá uma idéia legal do clima do Teste-Cego, bem como a forma que foi realizado pelo BREJAS.

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    Cervejas Pilsen Tchecas

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    Os Confrades do BREJAS fizeram nesta semana uma degustação de três rótulos no estilo Bohemian Pilsener (BJCP) importados da República Tcheca, os quais estão sendo vendidos por aqui em bons supermercados, empórios e lojas de cerveja on-line. Vamos às impressões e avaliações.

    A primeira breja a descer foi a Czechvar, nome “americano” da lendária Budweiser Budvar, produzida desde 1895 na cidade boêmia de Ceské Budejovice (devido a uma interminável contenda judicial com a Budweiser norte-americana, a cervejaria não pode usar seu nome original nas Américas). Virtualmente um ícone no mundo cervejeiro, essa tcheca ostenta coloração dourada translúcida, com ótima formação e duração do creme. No aroma e no sabor, agradável floral de lúpulo e ótimo balanceamento entre este e o malte, também claramente perceptível. A carbonatação é média e o final é levemente amargo e lupulado, com uma drinkability excelente. Uma Pilsen de responsa, que obteve a nota 3,12 no Ranking BREJAS.

    Mas a verdadeira surpresa da noite foi a Starobrno, breja da região da Morávia. Documentos recentemente encontrados dão conta que a cerveja já era produzida há séculos na cidade de Brno por monges cistercienses e agostinianos. Hoje a cervejaria está sob o controle da gigante holandesa Heineken, mas mantém muito das suas tradições de produção. A coloração é dourado-âmbar, e o alvíssimo creme é consistente e persistente. Nos deliciosos aroma e sabor, a breja explode em malte e lúpulo perfumado. O paladar é bastante balanceado e refrescante. O final é longo e lupulado, convidando aos novos goles. Uma excelente tcheca, muito bem inserida no estilo proposto, a qual, no Ranking BREJAS, alcançou a nota 3,28.

    Em seguida à surpresa, uma pequena decepção. O nome 1795 faz referência ao ano de fundação da cervejaria Budejovický Mestansky Pivovar, da mesma cidade de Ceské Budejovice, na Boêmia. A coloração é dourada e o creme branco é consistente, mas se desvanece rapidamente. No aroma e no sabor, a presença marcante de lúpulos e maltes das brejas anteriores aqui não se repete na mesma intensidade. O final é longo, mas com amargor um tanto excessivo. Uma cerveja dentro do estilo proposto mas que, comparada às outras tchecas, carece de personalidade, obtendo a nota 2,50 no Ranking BREJAS.

    Feitas as avaliações brejeiras, as quais servem para orientar o leitor nas suas compras, escolha a sua tcheca e erga um brinde à moda do país: Na Zdrávi!

    Wäls Pilsen e Trippel

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    BREJAS já havia degustado a excelente Wäls Dubbel. Agora, lá das bandas de Belo Horizonte, nos chegam mais estes dois estilos da Cervejaria Wäls. Mãos à obra (ou ao copo).

    WÄLS PILSEN

    Antes de tudo, vamos separar o joio do malte: As cervejas “macro”, que usualmente se toma em boteco, não são tecnicamente consideradas Pilsen. Segundo o BJCP, Brahma, Skol e quetais são Standard American Lagers. O que torna essa breja realmente especial, já que é uma das poucas cervejas nacionais no verdadeiro estilo Pilsen, ou Bohemian Pilsener, a exemplo de brejas tchecas “fundadoras” da variedade, como a Budweiser Budvar e a Pilsner Urquell. Já no delicioso aroma é possível sacar as diferenças. Assomam lúpulo e o malte, além de sugestões de fermento e um leve floral. Na boca, inicia adocicada, refrescante e com evidência de malte. O final, amargo e adstringente, é longo e lupulado. Trata-se de uma excelente breja, plenamente adequada ao estilo proposto, pelo que recebe a nota média 3,43 no Ranking BREJAS, “empatando” com a Dana Bier Cecília Lager como melhor cerveja Pilsen nacional e automaticamente ingressando no nosso panteão das Melhores Cervejas Nacionais.

    WÄLS TRIPPEL

    Já de início, a breja dá as boas-vindas ostentando um belo creme bege denso, consistente e persistente sobre uma coloração alaranjada levemente turva. No aroma é que está o ponto forte, no qual se apresentam damascos, maltes, leveduras e sementes de coentro. O doce sabor acompanha bem o aroma, com presença de frutas cristalizadas e álcool evidente (9%) que no início parece destoar, mas se encaixa no conjunto ao final da degustação. A carbonatação é alta e o final é longo. No retrogosto, notas levíssimas de tostado. Uma breja notável, que recebe a nota média 3,83 no Ranking BREJAS.

    Como sempre, convidamos nossos leitores a dividir suas experiências conosco, escrevendo na área Comentários logo abaixo deste post.



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