Delicado primeiramente por ser um produto diferenciado. Não se pode dizer que se trata de algo comum do dia-a-dia. Por outro lado também não sei se seria ideal que fizesse parte do dia-a-dia.
As garrafinhas belgas para mim já são um charme a parte: lembram os vidrinhos de botica antigos.
O aspecto é ótimo: liquido turvo marrom arroxeado que passa a impressão de formar precipitados flutuantes. Espuma espessa de média duração.
O aroma alcoólico me agrada muito: algo como frutas conservadas no álcool.
O sabor é complexo, vai do doce ao amargo, lúpulo proeminente. A medida que passa pela boca libera sabores que lembram um pouco os taninos dos vinhos.
O retrogosto é convidativo ao próximo gole levemente amargo.
O que diminui minha avaliação foi que após cada golada minha respiração exalava um odor parecido com éter que foi desagradável.
Como disse não é algo que estamos acostumados é uma experiência nova.
Avalio hoje a cerveja que me iniciou no mundo real da cerveja. Cor âmbar escuro/avermelhada, com creme beje pouco persistente, aroma complexo com notas de torrefação e caramelo. Corpo fantástico, com alcool perceptível, pouco frutada e alta carbonatação. Excelente drinkability. Breja perfeita para nocautear os sentidos de alguém que está começando no ramo.
quando ví essa preciosidade na prateleira de um supermercado em Buenos Aires por 16 pesos (com a conversão, cerca de módicos R$ 8,00!), tratei de me certificar acerca da data de validade e importador. Tudo correto, comprei (infelizmente era a última da prateleira).
Antes preciso dizer que esse tipo de garrafa, também conhecida aqui como ''barrigudinha'', me agrada bastante. O rótudo da Chimay - simples, clássico, elegante -, também me chamou a atenção (sem grandes apelos comerciais, porque quem conhece sabe que o melhor está dentro da garrafa).
Bom, agora vamos à cerveja propriamente dita. Senti o aroma logo que abri a garrafa (talvez nozes, não sei direito). O creme bege se dissipou rapidamente, mas uma fina camada se manteve até o fim da degustação. Achei a carbonatação um pouco excessiva e senti o álcool no retrogosto, mas nada que prejudique. No paladar, tem um início adocicado e final amargo, entre tostado e queimado (tudo muito bem equilibrado). Tem corpo médio e textura aveludada. Deliciosa breja.
Pena que chegue custando tanto no Brasil.
Cerveja de cor âmbar escuro e denso creme bege. No aroma, preponderância de maltes tostados, caramelo e pão. O sabor segue o aroma. A carbonatação média/alta dá uma característica interessante ao conjunto, ao contrário dos 9% de álcool, o que desequilibrou a cerveja e a deixou com um retrogosto levemente metálico, na minha opinião. No final, achei que a Chimay Bleue tem uma combinação interessante entre amargo e doce do lúpulo e do malte, respectivamente, com destaque para o último. No entanto, na opinião deste avaliador, essa cerveja poderia levar menos açúcar.